quarta-feira, 30 de julho de 2008

PASSANDO HÁ LIMPO...

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistimos em permanecer nela mais tempo do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido, ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes terdios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar...
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que eles realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante( por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar livros que se tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração...
... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto ás vezes ganhamos, e ás vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa- nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos.Não por causa de orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...
E lembra-te: " Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão"

domingo, 27 de julho de 2008

O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cegoVocê não pode ver
Não pode ver que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre você e eu
O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba, a gente pensa
Que ele nunca existiu
O nosso amor a gente inventa, inventa
Te ver não é mais tão bacana
Quanto a semana passada
Você nem arrumou a cama
Parece que fugiu de casa
Mas ficou tudo fora do lugar
Café sem açucar, dança sem par
Você podia ao menos me contar
Uma estória romântica
O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba, a gente pensa
Que ele nunca existiu

sábado, 26 de julho de 2008

Quem inventou o amor?
Me explica, por favor
Quem inventou o amor?
Me explica, por favor
Vem e me diz o que aconteceu
Faz de conta que passou
Quem inventou o amor?
Me explica, por favor
Daqui vejo o seu descanso
Perto do seu travesseiro
Depois quero ver se acerto dos dois
Quem acorda primeiro
Quem inventou o amor?
Me explica, por favor
Quem inventou o amor?
Me explica, por favor
Enquanto a vida vai e vem
Você procura achar alguém
Que um dia possa lhe dizer: "Quero ficar só com você"
Quem inventou o amor?

Vai, se você precisa ir

Não quero mais brigar esta noite

Nossas acusações infantis

E palavras mordazes que machucam tanto

Não vão levar a nada, como sempre

Vai, clareia um pouco a cabeça

JÁ que você não quer conversar.

JÁ brigamos tanto

Mas não vale a penaVou ficar aqui, com um bom livro ou com a TV

Sei que existe alguma coisa incomodando você

Meu amor, cuidado na estradaE quando você voltar

Tranque o portãoFeche as janelas

Apague a luz

E saiba que te amo

Eu não me perdi e mesmo assim você me abandonou

Você quis partir e agora estou sozinho

Mas vou me acostumar com o silêncio em casa com um prato só na mesa

Eu não me perdi o Sândalo perfuma o machado que o feriu

Adeus, adeus, adeus meu grande amor

E tanto faz de tudo o que ficou guardo um retrato teu

E a saudade mais bonita

Eu não me perdi e mesmo assim ninguém me perdoou

Pobre coração - quando o teu estava comigo era tão bom.

Não sei por quê acontece assim e é sem querer

O que não era pra ser: Vou fugir dessa dor.

Meu amor, se quiseres voltar - volta não

Porque me quebraste em mil pedaços

Ausente o encanto antes cultivado
Percebo o mecanismo indiferente
Que teima em resgatar sem confiança
A essência do delito então sagrado
Meu coração não quer deixar
Meu corpo descansar
E teu desejo inverso é velho amigo
JÁ que o tenho sempre a meu lado
Hoje então aceitas pelo nome
O que perfeito entregas mas é tarde
Só daria certo aos dois que tentam
Se ainda embriagado pela fome
Exatos teu perdão e tua idade
O indulto a ti tomasse como benção
Não esconda tristeza de mim
Todos se afastam quando o mundo está errado
Quando o que temos é um catálogo de erros
Quando precisamos de carinho
Força e cuidado
Este é o livro das flores
Este é o livro do destino
Este é o livro de nossos dias
Este é o dia dos nossos amores

domingo, 20 de julho de 2008


Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e fazer feliz por inteiro. Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Drummond
Beijos para todos meus amigos...

... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso.
Clarice Lispector

quarta-feira, 16 de julho de 2008


O amor é tão mais fatal do que eu havia pensado, o amor é tão mais inerente quanto a própria carência, e nós somos garantidos por uma necessidade que se renovará continuamente. O amor já está, está sempre. Falta apenas o golpe da graça - que se chama paixão.
Clarice Lispector

domingo, 13 de julho de 2008


Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.

Clarice Lispector

domingo, 6 de julho de 2008


"Um dia quero mudar tudo no outro eu morro de rir,


Um dia tô cheia de vida no outro não sei onde ir,


Um dia escapo por pouco no outro não sei se vou me livrar,


Um dia esqueço de tudo no outro não posso deixar de lembrar,


Um dia você me maltrata no outro me faz muito bem,


Um dia eu digo a verdade no outro não engano ninguém,


Um dia parece que tudo tem tudo pra ser o que eu sempre sonhei,


No outro dá tudo errado e acabo perdendo o que já ganhei logo de manhã, bom dia...


Um dia eu sou diferente no outro sou bem comportada,


Um dia eu durmo até tarde no outro eu acordo cansada,


Um dia te beijo gostoso no outro nem vem que eu quero respirar,


Um dia quero mudar tudo no mundo no outro eu vou devagar,


Um dia penso no futuro no outro eu deixo prá lá,


Um dia eu acho a saída no outro eu fico no ar,


Um dia na vida da gente,


Um dia sem nada de mais,


Só sei que eu acordo e gosto da vida os dias não são nunca iguais!''


(zizi possi)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

O BEIJO...


Quanto mais intenso, excitante e erótico for o beijo, maiores são os benefícios a saúde mental. A pessoa que beija constantemente se sente mais revigorado, adoece menos, relaxa e reduz o estresse , evita rugas porque movimenta 29 músculos faciais, queimam de 3 a 20 calorias e dizem até que a sobrevida é maior, mas isso não quer dizer que devemos sair agarrando qualquer um sem pensar, esses benefícios só acontece quando é um beijo sincero e com paixão caso contrário quando é dado sem amor provoca um vazio porque é uma coisa feita sem sentimento simplesmente por prazer, e o prazer é fugaz, ou seja passageiro e nada fica nem acrescenta.O beijo transmite muita energia positiva, tranqüilidade e amor, e a razão melhor de se beijar é dar carinho a alguém que você ama, admira e respeita.
Iracema Sant'ana

quinta-feira, 3 de julho de 2008

UM NOVO VELHO BRASIL







Nos últimos anos, o setor agroindustrial tem sido a salvação da lavoura para o Brasil. Os preços dos alimentos estão nas alturas em todo o mundo e o país, como grande produtor, tem se beneficiado muito dessa tendência.
A situação das contas externas brasileiras (que voltou ao vermelho) só não é pior hoje por conta desse boom do agronegócio. Como se diz, as exportações do setor estão "bombando".
Há duas semanas, visitei com o amigo e colega da Folha Mauro Zafalon, especialista na área, um dos locais onde o agronegócio mais cresce no Brasil: a região oeste da Bahia, onde Barreiras (130 mil habitantes) e Luís Eduardo Magalhães, ou LEM (40 mil), são as duas principais cidades.
O que ocorre ali é impressionante sob qualquer parâmetro e aspecto. Investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão estão sendo dirigidos à região de forma sistemática. Não apenas de grupos nacionais, com predominância de gente vinda do Sul, como de investidores estrangeiros que compram enormes propriedades para produzir soja, milho e algodão, entre outras culturas. Os gringos já dominam 20% da lavoura local.
Cerca de 2.500 caminhões atravessam diariamente o centro de Barreiras, que possui 130 mil habitantes, na época da safra
As culturas na região são normalmente irrigadas por mecanismos que custam, cada um, R$ 400 mil e que cobrem um perímetro de 3,6 km. Vistos do céu, formam algo impressionante, assim como a riqueza que é gerada no chão por (e para) esses empresários.
Em LEM, já há condomínios fechados com campos de golf, pistas de kart e casas na faixa dos milhões. Em pistas de pouso de terra batida, produtores rurais "estacionam" seus pequenos aviões com a mesma naturalidade com que nós encostamos nossos carros nas calçadas.
Mas, como tudo no Brasil, as coisas parecem muito distorcidas nesse mundo progressista do agronegócio.
Tome-se o caso de Barreiras, no centro desse boom. É uma cidade com 130 mil habitantes onde menos de 12% da população trabalha no agronegócio. A cidade vive basicamente de dinheiro transferido por Estado e União e menos de 20% das casas têm coleta de esgoto.
Áreas com plantações irrigadas na região de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães (ou LEM); cada mecanismo custa R$ 400 mil
Há bairros paupérrimos e 85% dos proprietários de imóveis não pagam IPTU. Além disso, inexiste um sistema de georeferenciamento para apurar qualquer fato gerador de impostos no agronegócio. Resultado: a prefeitura deve R$ 80 milhões e não tem dinheiro para nada.
Como diz o prefeito de Barreiras, Saulo Pedrosa, "o desemprego é muito grande. A gente aqui fica só olhando, de braços cruzados, as carretas e o progresso passarem pela BR".
Barreiras é cortada ao meio pela BR-242. É um inferno diário, já que passam pela estrada cerca de 2.500 carretas (muitas de até nove eixos) durante a safra. A prefeitura tem planos para construir um anel viário e desafogar o centro. Mas, apesar de toda a riqueza do agronegócio que congestiona a cidade, não há dinheiro para a obra.
Já na progressista e vizinha LEM, orgulho de muita gente na região, a situação não é muito diferente. Menor e mais rica, a cidade também é cortada ao meio por uma BR, a 020. À noite, há centenas de caminhões parados em postos de gasolina bem no meio da cidade, com várias prostitutas circulando e oferecendo seus serviços.
Apesar de toda a riqueza e de algumas casas e condomínios caríssimos, a violência grassa em alguns bairros, como no Jardim das Acácias, onde os moradores (1/4 da população da cidade) são obrigados a contratar seguranças privados para não serem assaltados.
O prefeito de LEM, Oziel Oliveira, diz que investe no policiamento e que os problemas resultam do progresso. Pode ser. Oliveira é fazendeiro e empresário.
Pretende fazer seu sucessor na eleição desse ano em LEM e almeja também eleger sua mulher, a deputada federal Jusmari de Oliveira (PR-BA), como prefeita na vizinha Barreiras. Oliveira se define como "de direita" e afirma que sua prioridade é pavimentar um caminho sem obstáculos para o bom andamento dos negócios.
O agronegócio de Barreiras, LEM e região é impressionante e gera riqueza e alimentos indispensáveis. E é bom que seja assim. Mas é triste constatar que mesmo diante de um novo patamar econômico e em uma nova região, o desenvolvimento do Brasil continue a se dar de modo tão anacrônico.
Fernando Canzian, 40, é repórter especial da Folha. Foi secretário de Redação, editor de Brasil e do Painel e correspondente em Washington e Nova York. Ganhou um Prêmio Esso em 2006.


Esse é o retrato da minha cidade...


quarta-feira, 2 de julho de 2008

A felicidade veio me visitar...

Ele cheira meu rosto gostoso

Quando ele me cheira gosto do cheiro e do gosto é cheiro e gosto de vida inteira...

E se chove, abraço ele

Se faz sol tambem...

Ele è lindo

Eu sou dele

Ele me faz bem

Choro quando ele vai embora

E peço a Deus pra trazer ele de volta

E fico abraçada ao travesseiro com o cheirnho dele

Esperando de frente pra porta

Agora leio tudo de novo, com aquela voz de menina pequena....

E penso que só não sou mais boba porque o amor nunca é bobo

E tudo, mesmo parecendo bobo,é de verdade!