quinta-feira, 19 de junho de 2008


“ já não penso mais em ti…
mas será que nunca deixo de lembrar que te esqueci?"
( Mário Quintana)
Outro dia estava lendo uma revista e vi um artigo muito interessante, e resolvi postar aqui:

"Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do espermatozóide, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio! A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. A fronteira entre o passado e o futuro ..."Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente. Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas. Quer ter um bom relacionamento? Então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer plano sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém. Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior. E, qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim, prejudicando nosso sucesso. Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em projetos acabados, híbridos, adultos infantilizados". Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos as virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos,como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.
Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos. Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga), melhor e mais evoluído?
Então, o que você precisa matar em si, ainda hoje, para que nasça o ser que você tanto deseja ser ?
Pense nisso e morra! Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!

Paulo Angelim ( Arquiteto, pós-graduado em Marketing)



Sento-me no chão frio da varanda e penso em ti. Não imaginas as saudades que tenho tuas. Não interessa se partiste há um minuto, um dia, um mês, só sei que o coração deu o alerta e que se encontra a sangrar mais do que é habitual.


Tu não estás! (Onde estás tu?)


E esta mágoa que me invade deixada pela tua ausência dá lugar às saudades…de te ver dormir, de velar o teu sono profundo com a vã ilusão que talvez sonhes comigo. Saudades…de te sorrir ao acordar e no meu sorriso ter o poder de te oferecer 24 horas plenas de felicidade. Tenho ainda saudades de te colocar um beijo ternurento de Bom Dia nas pestanas ensonadas dos teus olhos. Saudades de te abraçar, bem apertadinho, com toda a minha frágil força, abraçar contra o meu peito e sentir a pulsação dos nossos corações a bater em uníssono. Saudade, ainda, do arrepio que me percorre a pele branca sempre que te moves, sempre que te aproximas. Saudades… do gosto licoroso a que sabes quando me beijas, dos teus lábios que me despertam os sentidos e dessa tua língua que me acorda os prazeres. Tenho ainda uma saudade imensa, da imensidão azul dos teus olhos, que as nuvens invejam o tom e o mar inveja a profundidade. Saudade, sofrida, de entrelaçar os meus, nos teus dedos, amalgamando assim o toque dos corpos. Tenho saudades de coisas tão insignificantes… da mesma forma que tenho daquelas, que são e foram, as mais importantes... Como a tua voz sibilante a sussurrar baixinho ao meu ouvido… o quanto me amas… o quanto me desejas… de sentir essa mão-travessa a invadir o interior da minha camisola, a deslizar segura até ao contorno do meu peito, de percorrer com avidez a silhueta do meu corpo nu. Saudades…de te sentir entrar em mim pelas janelas do meu corpo, pela porta da minha vida, pela cave dos meus medos, pelo sótão dos meus sonhos e de te sentir fechar a sete chaves todo o teu amor e atirar ao vento o cadeado.

ACREDITAS????



que ainda tremo quando o telefone toca e vejo que és tu?

que adoro quando me beijas o nariz?

que só a tua mão pega bem na minha?

que adoro adormecer ao som do teu coração?

que tens o melhor abraço do mundo?

que adoro a tua compreensão?

que contigo tudo é perfeito?

que adoro ter-te comigo?

que o brilho nos meus olhos existe por ti?

que adoro quando me arranjas o cabelo?

que sem ti já não faz sentido?
acreditas que te adoro e não te resisto?