sábado, 7 de junho de 2008

Sem você...


À noite, a solidão torna-se ainda mais pesada, tornam-se ainda mais dolorosas as recordações e as saudades. Perco-me em ti, nas lembranças de nós, daquilo que vivemos (e poderíamos ter vivido?) Sei que ainda me amas, por tudo o que te fiz sentir, por tudo o que te fiz sonhar, pela comunhão dos nossos corpos e segredos. Deixa-me olhar-te… uma vez mais… para fotografar-te na minha essência e nunca deixar apagar esse teu sorriso. Deixa-me questionar-te: sente a minha falta? Deixa-me perguntar-te ainda, se me amas nestas noites, quentes, enluaradas, e se desse lado, a solidão também toma conta da tua vida. Deixa-me perguntar-te ainda, se acreditas que um dia destes vais abrir os olhos com a certeza de acordar ao meu lado. Sempre que te vejo, todo o meu ser estremece, acordam todas aquelas imagens que tento a todo o custo adormecer (E tu? Também me tens nos teus sonhos?) Sempre que o meu rosto toca no teu a minha pele arrepia-se porque só o teu toque, o teu aroma provoca em mim todas estas emoções (e a tua pele será que ainda se recorda da minha?) Sempre que te olho, nos olhos, esqueço-me da luz do Sol (o que é um raio de sol perto da luz que emanas?). Sempre que te beijo perco-me na magia das estrelas, mas nenhuma estrela consegue brilhar em mim com a intensidade com que tu brilhas.

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